JBS firma acordo pelo desmatamento zero

Após a repercussão do relatório do Greenpeace Internacional que mostrou a relacão de fornecedores da JBS com o desmatamento ilegal e trabalho análogo à escravidão, a empresa assumiu o compromisso de eliminar o desmatamento da suas compras de gado na Amazônia. A JBS assinou o “Compromisso Público da Pecuária”, onde se comprometeu a excluir de sua lista de fornecedores as fazendas que desmataram a floresta amazônica após outubro de 2009, além daquelas que utilizam trabalho análogo à escravidão, que possuem áreas embargadas pelo IBAMA ou estão localizadas em terras indígenas e unidades de conservação ambiental. O prazo para iniciar a exclusão de fazendas diretas era de seis meses após o acordo, e o prazo para monitorar e excluir fazendas indiretas de até 2 anos, ou seja, a partir de outubro de 2011. 

By |2025-04-26T08:15:50-03:0005/10/2009|Compromissos|0 Comments

TAC da Carne

A JBS, na época Bertin, e outros frigoríficos que atuam na Amazônia assinaram um acordo com o Ministério Público Federal que veio a ser conhecido como o TAC da Carne. O acordo foi firmado após o MPF/PA e o Ibama entrarem com ações na Justiça Federal contra pessoas e empresas acusadas de desmatamento ligado à pecuária, no Pará. Os compromissos, então restritos ao estado, incluíam não comprar de fazendas com desmatamento ilegal ou que figurassem nas listas de áreas embargadas e de trabalho análogo à escravidão mantidas pelo Governo Federal, de fazendas que violassem direitos indígenas, de comunidades quilombolas e de populações tradicionais, além de compartilhar a lista de fornecedores credenciados com o MPF. O compromisso é focado exclusivamente nos fornecedores diretos, sem contemplar as fazendas fornecedoras indiretas, onde ocorre a maior parte do desmatamento relacionado à pecuária.  Conforme divulgado pelo MPF, em 2023, os resultados das auditorias sobre o TAC do Pará mostram que a JBS não atingiu os níveis de conformidade considerados satisfatórios. 

By |2025-04-26T08:15:58-03:0007/07/2009|Compromissos|0 Comments

Trabalho escravo na cadeia produtiva

A JBS comprou 889 cabeças de gado de uma fazenda em Santa Terezinha (MT) onde foi constatado o uso de trabalho análogo à escravidão, segundo relatório do Greenpeace Internacional. Em inspeção realizada pelo Ministério do Trabalho, foram encontrados nove trabalhadores em condições análogas à escravidão nesta fazenda, que passou a constar na “lista suja” do Governo Federal. 

By |2025-04-27T12:40:29-03:0009/06/2009|Trabalho escravo|0 Comments

Greenpeace mostra desmatamento

Um relatório do Greenpeace Internacional, “A Farra do Boi na Amazonia”, revelou que a JBS mantinha entre seus fornecedores fazendas envolvidas em desmatamento ilegal na Amazônia e em trabalho análogo à escravidão. De acordo com o estudo, os produtos destes fornecedores  contaminaram a cadeia produtiva de grandes empresas globais, como Carrefour, Walmart e Tesco. O gado era abatido em frigoríficos no Mato Grosso e, depois, processado em unidades no estado de São Paulo para ser exportado. Já da planta de Araputanga (MT), a JBS exportava carne in natura diretamente para a Europa. 

By |2025-04-27T12:41:37-03:0009/06/2009|Impactos socioambientais|0 Comments
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