Terras Marãiwatsédé, embargos e trabalho escravo

Segundo matéria do Valor, a JBS foi notificada pelo Ministério Público Federal por comprar gado de fazendas com irregularidades, incluindo áreas localizadas dentro da Terra Indígena Marãiwatsédé, no Mato Grosso, fazendas  embargadas pelo Ibama e de propriedade listada na “lista suja” do trabalho análogo à escravidão. Na época, segundo o MPF, foi dado prazo para a empresa se manifestar uma vez que as aquisições violavam o acordo firmado anteriormente com a empresa onde a JBS se comprometeu a não adquirir animais de áreas associadas a esses tipos de irregularidades.

Trabalho escravo na cadeia produtiva

A JBS comprou 889 cabeças de gado de uma fazenda em Santa Terezinha (MT) onde foi constatado o uso de trabalho análogo à escravidão, segundo relatório do Greenpeace Internacional. Em inspeção realizada pelo Ministério do Trabalho, foram encontrados nove trabalhadores em condições análogas à escravidão nesta fazenda, que passou a constar na “lista suja” do Governo Federal. 

By |2025-04-27T12:40:29-03:0009/06/2009|Trabalho escravo|0 Comments

Pacto contra trabalho escravo

A JBS, na época Friboi,  assinou o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, em que se comprometeu a eliminar o trabalho escravo de suas cadeias produtivas, conforme Repórter Brasil. De acordo com o compromisso, deveria cortar relações comerciais com os empregadores incluídos na “lista suja do trabalho escravo” e com os fornecedores que comprassem deles, mas falhou em evitar esse problema. Já em 2009, relatório  do Greenpeace Internacional, “A Farra do Boi na Amazônia”, revelou que a empresa mantinha entre seus fornecedores fazendas flagradas com trabalho análogo a escravidão em sua cadeia produtiva.

By |2025-04-26T08:15:58-03:0016/05/2007|Compromissos, Trabalho escravo|0 Comments
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