TI Ituna-Itatá

Fazendeiros com propriedades dentro da Terra Indígena Ituna-Itatá estão entre os fornecedores indiretos da JBS, de acordo com estudo do Greenpeace. A Terra Indígena foi a mais desmatada no Brasil em 2019 e 94% do território dela está registrado em nome de proprietários particulares através do Cadastro Ambiental Rural, um registro autodeclaratório que tem sido utilizado para dar ares de legalidade à posse da terra.

By |2025-04-26T08:15:25-03:0011/05/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

Parque Serra Ricardo Franco

Investigação do Greenpeace mostrou que gado criado dentro do Parque Estadual da Serra Ricardo Franco (MT) abastecia a JBS. A fazenda Paredão, localizada no parque, vendeu pelo menos 4 mil cabeças de gado à Fazenda Barra Mansa, localizada fora da área protegida e que fornecia gado diretamente ao frigorífico da JBS em Pontes e Lacerda. No mesmo período, essa unidade exportou carne para 25 países, incluindo Reino Unido, Alemanha e Arábia Saudita.

By |2025-04-24T14:06:31-03:0006/05/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

Triunfo do Xingu

A JBS comprou gado vindo da área campeã de focos de incêndio na Amazônia, de acordo com investigação da Repórter Brasil. Segundo a reportagem, os bois adquiridos pela empresa vinham de fazenda dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, no Pará - a unidade de conservação com o maior número de focos de incêndio registrados em 2019 em todo o país.

By |2025-04-26T08:15:25-03:0031/08/2019|Impactos socioambientais|0 Comments

Santa Bárbara

A JBS manteve a compra de gado de fazendas com áreas embargadas por desmatamento ilegal mesmo após ser multada em cerca de 25 milhões em 2017 pela Operação Carne Fria por essa prática ilegal, de acordo com uma investigação da Repórter Brasil, do jornal britânico The Guardian e do Bureau of Investigative Journalism. A investigação afirma que as propriedades pertenciam à AgroSB, conhecida como Santa Bárbara — do empresário Daniel Dantas, que carrega um histórico de violações socioambientais. A fazenda Lagoa do Triunfo, onde ocorreu o desmatamento, transferiu centenas de cabeças de gado para a engorda em outra fazenda da AgroSB, sem problemas ambientais, de onde os animais eram vendidos para o abate nos frigoríficos da empresa.

By |2025-04-26T08:15:25-03:0002/07/2019|Impactos socioambientais|0 Comments

Redução de transparência

Segundo reportagem do O Eco, a JBS parou de divulgar as coordenadas geográficas de milhares de fazendas fornecedoras de gado. Com o encerramento do sistema “Confiança desde a Origem”, a transparência sobre sua cadeia produtiva diminui, tornando mais difícil para a sociedade monitorar a origem dos animais abatidos pela empresa.

By |2025-04-24T13:39:21-03:0010/06/2019|Compromissos, Impactos socioambientais|0 Comments

Primeira auditoria do TAC da Carne

A JBS foi a empresa com o maior número absoluto de evidências de irregularidades (118.459 cabeças de gado) no primeiro ciclo de auditoria do TAC da Carne, o acordo que a empresa e outros frigoríficos mantêm com o Ministério Público Federal para coibir o desmatamento na região amazônica. A auditoria estimou que 19% do gado adquirido pela JBS tinha evidências de irregularidades. 

By |2025-04-26T08:15:33-03:0009/03/2018|Compromissos, Impactos socioambientais|0 Comments

Gado do maior desmatador da Amazônia

A Repórter Brasil mostrou que a JBS adquiriu gado da mãe de Ezequiel Antônio Castanha, preso pela Polícia Federal sob acusação de ser o maior desmatador da Amazônia de todos os tempos. De acordo com a reportagem, antes dessas vendas, em fevereiro de 2013, o pai de Ezequiel, Onério Castanha, transferiu mil cabeças de gado que estavam em seu nome para Cirineide, mãe de Ezequiel. Segundo apontou o  MPF pai e filho eram parte de uma quadrilha que invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas no entorno da BR-163.

By |2025-04-26T08:15:42-03:0003/09/2015|Impactos socioambientais|0 Comments

Terras Marãiwatsédé, embargos e trabalho escravo

Segundo matéria do Valor, a JBS foi notificada pelo Ministério Público Federal por comprar gado de fazendas com irregularidades, incluindo áreas localizadas dentro da Terra Indígena Marãiwatsédé, no Mato Grosso, fazendas  embargadas pelo Ibama e de propriedade listada na “lista suja” do trabalho análogo à escravidão. Na época, segundo o MPF, foi dado prazo para a empresa se manifestar uma vez que as aquisições violavam o acordo firmado anteriormente com a empresa onde a JBS se comprometeu a não adquirir animais de áreas associadas a esses tipos de irregularidades.

Greenpeace mostra desmatamento

Um relatório do Greenpeace Internacional, “A Farra do Boi na Amazonia”, revelou que a JBS mantinha entre seus fornecedores fazendas envolvidas em desmatamento ilegal na Amazônia e em trabalho análogo à escravidão. De acordo com o estudo, os produtos destes fornecedores  contaminaram a cadeia produtiva de grandes empresas globais, como Carrefour, Walmart e Tesco. O gado era abatido em frigoríficos no Mato Grosso e, depois, processado em unidades no estado de São Paulo para ser exportado. Já da planta de Araputanga (MT), a JBS exportava carne in natura diretamente para a Europa. 

By |2025-04-27T12:41:37-03:0009/06/2009|Impactos socioambientais|0 Comments
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