Trabalho escravo em fornecedores diretos

Fazendas flagradas pelo governo com trabalho análogo à escravidão forneceram gado à JBS, segundo relatório da Repórter Brasil. Em uma delas, segundo o relatório, entre os trabalhadores estavam nove indígenas residentes na Terra Indígena Taunay/Ipegue, área habitada pela etnia Terena, no município de Aquidauana (MS). As propriedades enviaram os animais diretamente aos frigoríficos da empresa, sem qualquer tipo de triangulação ou “lavagem” de origem.

Processo contra Casino

Organizações da sociedade civil entraram com uma ação judicial na França contra o Grupo Casino, alegando que a rede comercializou carne bovina vinculada ao desmatamento no Brasil e na Colômbia, proveniente de frigoríficos da JBS. Na ação, povos indígenas exigem reparação pelos danos causados aos seus territórios tradicionais e pelo impacto em seus meios de subsistência.

By |2025-04-24T14:41:50-03:0004/03/2021|Impactos socioambientais|0 Comments

Incêndios no Pantanal

O Greenpeace Internacional identificou que pecuaristas ligados aos devastadores incêndios de 2020 no Pantanal têm relações comerciais com a JBS. Ao menos 15 fornecedores (2018-2019) de gado dos três maiores frigoríficos do Brasil, incluindo a JBS, estavam ligados às queimadas. No relatório, estima-se que ao menos 73 mil hectares — uma área maior que Singapura — tenham queimado dentro dos limites das propriedades desses pecuaristas. A carne vinda do Pantanal abasteceu grandes redes alimentícias como McDonald’s, Burger King e os grupos franceses Carrefour e Casino.

By |2025-04-26T08:15:17-03:0003/03/2021|Impactos socioambientais|0 Comments

Terra Indígena Pequizal do Naruvôtu

Fornecedores da JBS criavam bovinos na Terra Indígena Pequizal do Naruvôtu, em Mato Grosso, segundo estudo da Repórter Brasil. De acordo com a reportagem, o fazendeiro responsável pela venda do gado havia sido multado em R$ 10,9 milhões pelo Ibama e ocupava quase 10% da área total da Terra Indígena. Os animais vendidos eram registrados como se tivessem saído de uma propriedade vizinha, onde não havia embargos ambientais.

By |2025-04-26T08:15:17-03:0003/12/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

Desmatamento ilegal

Relatório da Global Witness mostrou que a JBS comprou gado de 177 fazendas com desmatamento ilegal em 2017 e de outras 231 em 2018, todas localizadas no estado do Pará. Segundo a organização, avaliações falhas realizadas pelas auditorias internacionais DNV-GL e Grant Thornton indicaram que as empresas estavam em conformidade com seus compromissos, deixando de apontar uma grande quantidade de casos de fornecimento provenientes de áreas desmatadas.

By |2025-04-24T14:40:22-03:0002/12/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

200 mil hectares de desmatamento

A JBS pode ter sido vinculada a até 200 mil hectares de desmatamento em sua cadeia de fornecimento direta e 1,5 milhão de hectares em sua cadeia indireta no Brasil entre 2008 e 2020, segundo estimativa conservadora da Chain Reaction Research. A coalizão afirma que o número real pode ser ainda maior, já que as estimativas excluem dois estados da Amazônia onde a JBS possui frigoríficos.

By |2025-04-26T08:15:17-03:0031/08/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

Críticas do HSBC

O HSBC afirmou que a JBS “não possui visão, plano de ação, cronograma, tecnologia ou solução” para monitorar se o gado que compra é oriundo de fazendas envolvidas na destruição da floresta, segundo reportagem do The Guardian e do Bureau of Investigative Journalism. Afirmam as matérias que os analistas do HSBC disseram que questionaram a empresa “diversas vezes” sobre seu plano para lidar com o desmatamento, mas demonstraram insatisfação com as respostas recebidas.

By |2025-04-26T08:15:25-03:0012/08/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

JBS transportou gado de desmatamento

Um caminhão da JBS parece ter  transferido animais de uma fazenda com histórico de desmatamento ilegal para outra sem registros de irregularidades ambientais, segundo investigação da Repórter Brasil, do The Bureau of Investigative Journalism e do The Guardian. A investição afirma que o veículo transportou gado de uma propriedade multada em R$ 2,2 milhões por desmatamento ilegal para uma fazenda “limpa”, que fornecia aos frigoríficos da JBS.

By |2025-04-26T08:15:25-03:0027/07/2020|Impactos socioambientais|0 Comments

Ex auditor afirma que relatório de auditoria tem problemas

A Anistia Internacional revelou que um antigo auditor da cadeia de abastecimento da JBS denunciou a empresa por alegar falsamente que as suas operações na região Amazônica do Brasil estão livres de desmatamento. Em correspondência com a Anistia Internacional, o auditor independente DNV GL Business Assurance, com sede na Noruega, contratado pela JBS para auditar sua cadeia de suprimentos entre 2017 e 2019, confirmou que nunca auditou os fornecedores indiretos da JBS no Brasil e observou que “o relatório de avaliação emitido pela DNV GL não pode ser usado como evidência de boas práticas em toda a cadeia de suprimentos”

By |2025-04-24T14:07:31-03:0022/07/2020|Compromissos, Impactos socioambientais|0 Comments

Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau

Pastagens ilegais ligadas à cadeia produtiva da JBS foram flagradas em três áreas protegidas de Rondônia, de acordo com investigação da Anistia Internacional. A organização mostrou que, em 2019, a JBS comprou gado diretamente de uma fazenda localizada dentro da Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, além de identificar fornecedores indiretos na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e na Reserva Extrativista Rio Jacy-Paraná.

By |2025-04-24T14:07:11-03:0015/07/2020|Impactos socioambientais|0 Comments
Go to Top