Ciclo unificado do TAC

A JBS não alcançou o nível satisfatório segundo o primeiro ciclo unificado de auditorias do TAC da Carne, em que os procedimentos para verificação do cumprimento do acordo entre os frigoríficos e o Ministério Público Federal foram padronizados para todas as empresas. Conforme divulgado pelo MPF, o frigorífico registrou 6,17% de inconformidades em suas compras no Pará, excedendo o limite máximo de 5% previsto naquela fase do acordo. Em Rondônia, o nível de inconformidade chegou a 12%.

By |2025-04-26T08:14:52-03:0026/10/2023|Compromissos, Impactos socioambientais|0 Comments

Indígenas Terena

Conforme reportagem do Uol, um sindicato de trabalhadores acusou a JBS de submeter dezenas de trabalhadores indígenas a “condições degradantes”, conforme descrito em uma ação movida contra a empresa. O Sindaves, que atua em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, entrou com o processo em nome de 76 pessoas — entre elas, integrantes da comunidade indígena Terena — que trabalhavam como apanhadores de frango em empresa terceirizada.

Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau

Um estudo da organização jornalística InfoAmazonia mostrou que gado criado na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia, abasteceu dois frigoríficos da JBS. O levantamento identificou que as unidades da empresa em Pimenta Bueno e Vilhena receberam, de forma indireta, animais vindos da terra indígena e de outras áreas protegidas. Essas plantas forneciam carne para mercados controlados pela gigante francesa Casino.

By |2025-04-26T08:14:52-03:0029/06/2023|Impactos socioambientais|0 Comments

Sem plano concreto

A National Advertising Review Board (NARB), órgão de autorregulação da indústria publicitária norte americana, recomendou que a JBS deixasse de divulgar  as cinco afirmações chave sobre  “Net Zero by 2040” , pois elas poderiam levar os consumidores a acreditar que medidas efetivas já estavam sendo implementadas. A NARB entendeu que a JBS não apresentou um plano concreto para atingir sua meta de emissões líquidas zero até 2040. 

Oitocentos milhões de árvores derrubadas

Oitocentos milhões de árvores foram derrubadas na Amazônia em seis anos para a expansão da pecuária, totalizando 17 mil quilômetros de desmatamento, de acordo com cálculo da consultoria AidEnviroment para reportagem do The Guardian, The Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), Repórter Brasil e Forbidden Stories. No estudo, treze plantas da JBS — o dobro das associadas ao segundo maior frigorífico do Brasil — foram ligadas a esse desmatamento.

By |2025-04-26T08:14:52-03:0002/06/2023|Impactos socioambientais|0 Comments

Pontes e Lacerda

A JBS comprou cerca de 500 cabeças de gado de uma fazenda que desmatou 2.000 hectares entre 2018 e 2021, segundo investigação do Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), The Guardian, Repórter Brasil e Forbidden Stories. De acordo com a reportagem, o gado, vindo de uma propriedade em Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, abasteceu uma unidade frigorífica da JBS que processou os animais e vendeu carne bovina para o Reino Unido e outros países.

By |2025-04-26T08:14:52-03:0002/06/2023|Impactos socioambientais|0 Comments

Indígenas Ikpeng

De acordo com estudo da Mighty Earth, a JBS comprou gado de uma fazenda que ocupa uma área reivindicada pelos indígenas Ikpeng, no município de Paranatinga, em Mato Grosso. Édio Nogueira, dono da propriedade, é considerado um dos maiores desmatadores da Amazônia. O estudo afirma que entre 2001 e 2020, ele foi multado em quase 15 milhões de dólares pelo Ibama, incluindo penalidades por desmatamento ilegal de vegetação nativa, degradação ambiental e uso irregular de agrotóxicos.

By |2025-04-26T08:15:01-03:0024/04/2023|Impactos socioambientais|0 Comments

64 campos de futebol por dia

Uma média de 64 campos de futebol de floresta é desmatada a cada semana em fornecedores indiretos da JBS na Amazônia, de acordo com a Global Witness. O dado foi calculado com base em um bot criado pela organização, que alerta seguidores sobre desmatamento ligado a fazendas fornecedoras da empresa no estado do Pará.

By |2025-04-26T08:15:01-03:0024/04/2023|Impactos socioambientais|0 Comments

Denúncia contra títulos sustentáveis

A Mighty Earth denunciou a JBS à SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, por enganar investidores ao emitir US$ 3,2 bilhões em “títulos verdes”. Segundo a organização, a empresa vinculou esses títulos à meta de emissões líquidas zero até 2040, mas suas emissões haviam aumentado nos últimos anos. Além disso, apontam que a JBS omitiu 97% de sua pegada de carbono do cálculo ao excluir as emissões da sua cadeia produtiva.

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