Emissões de metano

O Greenpeace Nórdico estima que as emissões de metano da JBS rivalizam com as da ExxonMobil e da Shell juntas. Segundo o estudo, se a JBS fosse uma empresa do setor de combustíveis fósseis, ela seria a quinta maior emissora de metano do mundo, com 4,52 milhões de toneladas de CH₄ por ano.

By |2025-04-26T08:14:44-03:0010/09/2024|Impactos socioambientais|0 Comments

Mercados e desmatamento

Uma investigação da Mighty Earth revelou que 27 frigoríficos da JBS, que abasteceram grandes varejistas como Carrefour, Casino, Grupo Mateus e os supermercados Sendas/Assaí no Brasil, estiveram ligados a quase 470 mil hectares de desmatamento nos biomas Amazônia e Cerrado entre 2009 e 2023. O desmatamento equivale a sete vezes o tamanho de Londres.

By |2025-04-24T18:02:24-03:0001/08/2024|Impactos socioambientais|0 Comments

Agente Laranja

Fazendeiro que utilizou agrotóxicos desfolhantes forneceu indiretamente gado à JBS , segundo denúncia da Mighty Earth. Segundo o estudo, a devastação ambiental em 11 fazendas de Claudecy Lemes no Pantanal decorreu da utilização de 25 tipos de agrotóxicos, entre eles o 2,4-D, que compunha o "Agente Laranja", utilizado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

By |2025-04-26T08:14:44-03:0017/07/2024|Impactos socioambientais|0 Comments

Atraso climático

A JBS utiliza táticas para adiar, distrair e dificultar transformações no sistema alimentar, semelhantes às empregadas pelas indústrias do tabaco e dos combustíveis fósseis, segundo relatório da Changing Markets Foundation. A organização destaca que a JBS gasta mais com publicidade do que com seus esforços para atingir emissões zero — os quais corresponderam a apenas 0,03% de sua receita anual em 2022.

“Trio terrível” do desmatamento

A JBS foi considerada “uma das três piores empresas de soja e gado do mundo” em relação ao desmatamento pela Mighty Earth. A organização aponta que a empresa é uma das principais impulsionadoras do desmatamento entre os frigoríficos, estando possivelmente associada, entre fevereiro de 2022 a julho 2024, a possíveis 118.310 hectares de áreas desmatadas, dos quais três quartos estão na Amazônia.

By |2025-04-26T08:14:44-03:0012/05/2024|Impactos socioambientais|0 Comments

Apyterawa

A JBS teve a sua cadeia contaminada por gado oriundo da Terra Indígena Apyterewa, localizada no Pará, e considerada a mais desmatada do Brasil, segundo investigação da Environmental Investigation Agency (EIA). Fazendas que vendiam diretamente à JBS foram rastreadas como originárias da criação ilegal de animais dentro da TI. A organização afirma que a prática viola os acordos firmados pela empresa com o Ministério Público Federal, nos quais a JBS se compromete a não adquirir gado de propriedades com desmatamento ilegal, sobreposição com áreas protegidas ou localizadas em Terras Indígenas.

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Exclusão da SBTi

Segundo a ONG Mighty Earth, os compromissos climáticos ambientais da JBS foram removidos do registro da Science-Based Targets Initiative (SBTi), considerada o “padrão ouro” para validação de metas climáticas corporativas. A organização aponta que a decisão de excluir a empresa ocorreu porque ela não apresentou planos concretos para alcançar a meta de emissões zero até 2040.

By |2025-04-26T08:14:44-03:0015/03/2024|Impactos socioambientais|0 Comments

Influência em pesquisas acadêmicas

Segundo noticiado pela  Repórter Brasil, a JBS USA, braço da empresa brasileira nos Estados Unidos, têm financiado estudos conduzidos por universidades públicas norte-americanas que minimizam a relevância da pecuária nas mudanças climáticas, de acordo com pesquisa da Universidade de Yale e da Universidade de Miami, publicado na revista científica Climatic Change. A pesquisa conclui que esse tipo de apoio seria parte de uma estratégia da indústria da carne para dificultar a adoção de políticas climáticas que prejudiquem o setor, buscando influenciar positivamente a opinião pública.

Resex Jaci-Paraná

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) de Rondônia moveu ações contra a JBS pela suposta compra direta de 227 cabeças de gado de uma fazenda que criava bovinos na Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná (RO), segundo  reportagem da agência A Pública e Associated Press. A unidade de conservação é proporcionalmente a mais desmatada da Amazônia brasileira, com 80% de sua área já devastada.

By |2025-04-26T08:14:52-03:0019/12/2023|Impactos socioambientais|0 Comments
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