TAC da Carne
A JBS, na época Bertin, e outros frigoríficos que atuam na Amazônia assinaram um acordo com o Ministério Público Federal que veio a ser conhecido como o TAC da Carne. O acordo foi firmado após o MPF/PA e o Ibama entrarem com ações na Justiça Federal contra pessoas e empresas acusadas de desmatamento ligado à pecuária, no Pará. Os compromissos, então restritos ao estado, incluíam não comprar de fazendas com desmatamento ilegal ou que figurassem nas listas de áreas embargadas e de trabalho análogo à escravidão mantidas pelo Governo Federal, de fazendas que violassem direitos indígenas, de comunidades quilombolas e de populações tradicionais, além de compartilhar a lista de fornecedores credenciados com o MPF. O compromisso é focado exclusivamente nos fornecedores diretos, sem contemplar as fazendas fornecedoras indiretas, onde ocorre a maior parte do desmatamento relacionado à pecuária. Conforme divulgado pelo MPF, em 2023, os resultados das auditorias sobre o TAC do Pará mostram que a JBS não atingiu os níveis de conformidade considerados satisfatórios.