A RSPCA Austrália anunciou que a certificação ‘RSPCA Approved’ para salmão cultivado do Atlântico da empresa Huon Aquaculture, subsidiária da JBS, foi retirada após uma suspensão temporária inicial, e investigação subsequente, segundo informou a organização publicamente.
Conforme noticiado pela Bob Brown Foundation, imagens registradas no sul da Tasmânia nas fazendas industriais da Huon Aquaculture, subsidiária da JBS, mostram peixes vivos sendo despejados em caixas junto a pilhas de salmões mortos, que são selados e deixados para sufocar. Também foram filmados pedaços apodrecidos de salmão escapando das estruturas das fazendas e se espalhando pelas águas.
A Humane Society dos Estados Unidos fez um novo pedido à SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), para investigação da JBS e da Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS nos Estados Unidos, por maus tratos a animais.
A JBS foi alvo de queixas apresentadas à SEC, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, por supostamente enganar investidores sobre o tratamento dado aos animais e seus impactos climáticos e ambientais. A denúncia, feita pela Humane Society of the United States, alega que, apesar de a JBS e sua subsidiária Pilgrim’s Pride afirmarem tratar os animais de forma humanitária, ambas obtêm animais de fazendas industriais que os mantêm em condições cruéis e de confinamento extremo.
Porcos foram agredidos com pás dentro de unidades de abate da Swift, empresa do grupo JBS, na cidade de Worthington, Minnesota, segundo a organização PETA. Os casos foram documentados por agentes federais do governo dos Estados Unidos em três ocasiões distintas, e a PETA solicitou a apuração dos fatos ao promotor do condado.
A Humane Society of the United States publicou investigação documentando frangos sendo espancados e golpeados com barras de ferro em uma fazenda e um abatedouro contratado pela Pilgrim’s Pride, empresa da JBS sediada nos Estados Unidos. A organização apresentou denúncias de crueldade animal nos estados do Texas e na Geórgia, onde ocorreram as agressões, após a investigação.
Animais criados por fornecedores da JBS eram arrastados pelo chão, marcados com ferro no rosto, submetidos a choques elétricos e agredidos de forma desnecessária, segundo pesquisa da Repórter Brasil. As práticas violavam a própria política de bem-estar animal da empresa conforme divulgado em seu relatório anual.
